sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Explicação sobre os descritores de Língua Portuguesa

Este material foi feito com base nos cadernos da Prova Brasil e Seape e alguns textos da internet com o objetivo de facilitar a compreensão dos professores do Ensino Fundametal II e Médio
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS PARA O TRABALHO COM OS DESCRITORES
Caros professores como os descritores são de leitura, todos devem ser trabalhados a partir da leitura e interpretação de textos, atendendo as estratégias e procedimentos de leitura que pretende realizar com os alunos. Em anexo seguirá algumas dicas de como podem realizar a leitura em sala de aula com os alunos. E também exemplos de textos e sequências relacionadas aos descritores mais críticos e que os alunos acham difíceis.
I – PROCEDIMENTOS DE LEITURA
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Para trabalhar este descritor, o professor deve selecionar vários gêneros e realizar a leitura com questionamentos orais ou escritos, facilmente encontrados no texto. O professor deve trabalhar todas as informações que o texto apresenta, parágrafo por parágrafo para que ajude o aluno a compreender o texto. Vale também realizar vários tipos de leitura: leitura colaborativa, leitura silenciosa, leitura em voz alta e ouvir o que os alunos têm a dizer sobre o texto.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
O grau de familiaridade com uma palavra depende da freqüência de convivência com ela, que, por sua vez, está ligada à intimidade com a leitura, de um modo geral, e, por conseguinte, à freqüência de leitura de diferentes gêneros discursivos. Por isso, a capacidade de inferir o significado das palavras – depreensão do que está nas entrelinhas do texto, do que não está explícito – evita o sério problema que se constitui quando o leitor se depara com um grande número de palavras cujo significado desconhece, o que interfere na leitura fluente do texto. Assim, a inferência lexical – recobrir o sentido de algo que não está claro no texto – depende de outros fatores, tais como: contexto, pistas lingüísticas, conhecimento de mundo, para haver compreensão.
É interessante trabalhar com a turma a função dos pronomes dentro do texto, destaque também o valor enfático estabelecido pelos pronomes juntamente com os sinais de pontuação.
É importante também fazer a leitura em voz alta do texto respeitando a pontuação e enfatizando a entonação.
O professor pode utilizar algumas estratégias para desenvolver nos alunos a compreensão do sentido que algumas palavras ou expressões ganham de acordo com as circunstâncias em que o texto foi produzido e com a visão de mundo que cada um tem. Uma boa estratégia é a técnica de, após leitura silenciosa pelos alunos, o docente pedir que eles compartilhem as inferências (deduzir o sentido) feitas no texto. Dessa forma, o professor pode aproveitar a relação que os alunos estabelecem entre a estrutura e o conteúdo do texto e as experiências que cada um traz, para explorar os diferentes significados que palavras ou expressões podem assumir. Leia mais...

Oficina dos descritores com professores do 9º ano de Língua Portuguesa

PAUTA DA OFICINA SOBRE DESCRITORES DA PROVA BRASIL E SEAPE
FORMADORA: Francicleia  da Rocha Derze
Público-alvo: professores do 9º ano
Data: 19-09-2013
Horário: 7h
Local: Escola Rosaura Mourão da Rocha
TEMA: Descritores de Língua Portuguesa
CARGA HORÁRIA: 4 horas
OBJETIVO: Oportunizar aos professores de Língua Portuguesa da Rede Pública Estadual de Tarauacá dos 9ºs anos do Ensino Fundamental, uma reflexão sobre o ensino de Língua Portuguesa voltado para os descritores das avaliações externas e como trabalhá-los em sala de aula.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1º Momento –
Acolhida através de um teste e reflexão sobre um trecho escrito por Paulo Freire.
2º Momento –
Trabalhar o texto “O papagaio do navio” oralmente com os professores e questionar se nos meus procedimentos trabalhei gramática. Registrar a fala dos professores. Em seguida apresentar em slide os vários tipos de gramática e levá-los a refletir sobre como trabalham a língua com os alunos.
3º Momento:
Oficina 1 – entregar alguns gêneros para os professores e solicitar que identifiquem os gêneros e que estratégias utilizaram para descobrir.
4º momento: Entregar uma sondagem sobre os descritores para os professores responderem o que sabem sobre os descritores e o que não sabem.
5º momento:
Entregar um item para os professores resolverem sobre inferência e conversar da importância de trabalhar este descritor. E refletir porque os alunos erram tanto itens desta natureza.
6º momento:
Oficina 2 – Entregar os descritores aos professores para que elaborem itens a partir dos livros didáticos.
6º momento:
Socialização e leitura de informações sobre os itens.
7º momento:
Gincana sobre os descritores com os professores.
Avaliação do encontro: por escrito pelos professores e registrado pela formadora.
Bibliografia:








Texto
O papagaio do navio
Um dia o mágico foi se apresentar no navio. O capitão amou o truque e deixou o mágico ficar por lá mesmo, fazendo shows todas as noites. Só que o papagaio, a menina dos olhos do capitão, de tanto observar o mágico treinando, decifrou todos os truques, e começou a gritar os segredos no meio das apresentações:
- O coelho está ali, debaixo da mesa!!
- A carta tá na outra manga dele!!
- O lenço tava no bolso!!!
E o mágico sentia mesmo era vontade de matar o tal bicho e colocar na panela, mas se fizesse isso tava desempregado. Até que um dia, o navio foi atingido por uma tempestade e afundou. Não sobreviveu ninguém, só o mágico e o danado do papagaio. E os dois se seguraram por três dias e três noites nas madeiras que restavam do navio.
Até que, no 4° dia, o bicho falou:
- Tá bom, desisto. Onde é que você enfiou o navio?!
Leitura com pausa protocolada do texto O papagaio do navio
Um dia o mágico foi se apresentar no navio. O capitão amou o truque e deixou o mágico ficar por lá mesmo, fazendo shows todas as noites.
Quais mágicas vocês acham que o mágico fazia todas as noites? Que tipo de mágicas faz um mágico?
Só que o papagaio, a menina dos olhos do capitão, de tanto observar o mágico treinando, decifrou todos os truques, e começou a gritar os segredos no meio das apresentações.
Quais segredos vocês acham que ele revelou? O que vocês acham que ele dizia?
- O coelho está ali, debaixo da mesa!!
- A carta tá na outra manga dele!!
- O lenço tava no bolso!!!
Como vocês acham que o mágico se sentia quando o papagaio revelava para o público os seus truques?
E o mágico sentia mesmo era vontade de matar o tal bicho e colocar na panela, mas se fizesse isso tava desempregado. Até que um dia, o navio foi atingido por uma tempestade e afundou. Não sobreviveu ninguém, só o mágico e o danado do papagaio. E os dois se seguraram por três dias e três noites nas madeiras que restavam do navio.
O que vocês acham que aconteceu com eles? Vocês acham que o mágico matou o papagaio?
Até que, no 4° dia, o bicho falou:
-Tá bom, desisto. Onde é que você enfiou o navio?!
Por que o papagaio disse "desisto"? Ele desiste de quê?
 Realizei com os professores a leitura protocolada e trabalhei oralmente com eles o gênero, conceito, estrutura, características, descritores D2, D3 e D16. O discurso direto e indireto, os sinais de pontuação outros conteúdos que seriam possível explorar.